Relatos de uma garota azarada 04
Frankenstein ♥
“Por acaso pedi criador, que do barro
“Por acaso pedi criador, que do barro
Moldasses-me Homem? Porventura solicitei
Que das trevas me erguesses?”
John Milton
John Milton
Terminei de ler Frankenstein ontem, jurava que ia demorar mais do jeito que as coisas estavam indo tão entediantes ¬¬, mas a partir do cap.V acho que na página 66 eu comecei a ler desefreadamente como de costume isso me lembra alguém de Soul Eater -Q e percebi que a minha reação foi bem diferente do que se espera de um bom cidadão, pelo menos eu acho.
Enchi-me de compaixão pela criatura que Victor Frankenstein deu vida e também de raiva ao notar que ele rejeitava aquele ser apenas por sua aparência.
História totalmente fora de qualquer realidade mas ao mesmo tempo próxima pois não é raro ver as pessoas se repelirem das outras por estética.
Sempre achei Lord Byron dono de uma personalidade curiosa devido a uma doença psicopatológica que somente aqueles que sofreram por causa dela, poderiam confirmar que existia; passei a gostar mais ainda dele quando descobri que o livro que Mary Shelley escreveu, foi fruto de uma brincadeira proposta por ele e que no começo era apenas um esboço, agradeço ao marido dela por convencê-la de tirar o esboço do papel e transformá-lo em um romance.
Ao ler como tal ser foi criado lembrei do -meu amado personagem- de RPG descritivo Subby que foi feito pela mesma forma, com entranhas, mas o propósito de sua criação era completamente diferente, mas igualmente egoísta.
Acho curioso pois é a primeira vez que leio sobre Frankenstein. Considerando que meu personagem tem um ano e cinco meses de existência, saber da existência da história eu já sabia por ver em desenhos, mas jamais imaginava como tal ser imenso foi feito.
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